sábado, 25 de novembro de 2017

"Injustiça". Atleta paralímpico denuncia discriminação do Governo

O atleta João Correia acusa o Governo de tratar os paralímpicos com discriminação, depois de não terem sido aprovadas ontem, na Assembleia da República, duas propostas “justas e necessárias”, uma das quais relativa às bolsas atribuídas a estes atletas.


A proposta, apresentada pelo Bloco de Esquerda, visava equiparar as bolsas atribuídas aos atletas paralímpicos, uma vez que, atualmente, o valor destas corresponde a menos de metade do valor das bolsas dos atletas olímpicos.

João Correia considera, em declarações ao Notícias ao Minuto, tratar-se de uma “injustiça” a prevalência das diferenças entre uns atletas e outros, sublinhando estarmos perante uma atitude de discriminação.

“Os atletas paralímpicos continuam a ser discriminados apesar do esforço suplementar que têm de fazer e das muitas medalhas conquistadas”, lamenta.

A proposta de lei número 100/XIII/3ª do Orçamento do Estado para 2018, que o Partido Socialista inviabilizou e na qual o PSD se absteve, sugeria ainda que, de forma faseada, de 2018 até 2021, a verba disponibilizada para a preparação desportiva destes atletas fosse a mesma para todos.

Ovalor atribuído aos atletas olímpicos ronda os 30.000 euros anuais, enquanto a verba disponibilizada aos paralímpicos é de 8.750 euros.

No que diz respeito ao valor das bolsas atribuídas, o valor destas situa-se, para os atletas olímpicos de nível I, nos 1.375 euros, e nos 518 para os paralímpicos. Para os atletas de nível II, o valor é de 1.100 euros, para uns, e de 386, para outros. No nível III, os olímpicos recebem 900 euros e os paralímpicos 225 euros. Os atletas são considerados nos diferentes níveis consoante os resultados obtidos, estando incluídos no projeto paralímpico 38 desportistas.

João Correia é um atleta paralímpico que já representou Portugal várias vezes, tendo, inclusive, sido o primeiro atleta português a ganhar uma medalha internacional na modalidade de atletismo em cadeira de rodas. Foi em 2003, em Assen, na Holanda.

Fonte: Noticias ao Minuto

Atletas paralímpicos continuam sem ter bolsas iguais a olímpicos

Chumbo da proposta que previa a equiparação dos valores atribuídos aos desportistas originou a desilusão do universo paralímpico.


Depois de ter sido aprovada, no final de Novembro do ano passado, a equiparação dos prémios de mérito desportivo nas provas paralímpicas aos atribuídos nas provas olímpicas, o chumbo parlamentar, nesta sexta-feira, da proposta para a inclusão no Orçamento do Estado de nivelação faseada dos apoios dados aos atletas paralímpicos relativamente aos olímpicos surpreendeu o Comité Paralímpico de Portugal (CPP) e a Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência (FPDPD). A proposta apresentada pelo Bloco de Esquerda teve os votos contra do PS e a abstenção do PSD.

“Fiquei surpreendido com o chumbo do PS, até pelo sinal que tinha sido dado na equiparação dos prémios de mérito desportivo”, admitiu ao PÚBLICO Mário Lopes, presidente da FPDPD: “Tendo em consideração que se tratava de uma proposta de faseamento da equiparação, estava à espera que o resultado fosse diferente.”

Surpresa manifestou também José Lourenço, presidente da CPP. “Saúdo a iniciativa parlamentar no sentido de equiparar os valores [das bolsas], mas lamento que não tenha sido esse o entendimento do PS, que considera que ainda não é o momento de falar de equidade”, salientou em declarações à Lusa, mesmo reconhecendo “que existe por parte da tutela vontade para melhorar as condições dos atletas paralímpicos tanto em relação às bolsas como à preparação”.

Uma intenção manifestada pelo próprio primeiro-ministro António Costa na cerimónia de abertura dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, onde admitiu rever as bolsas dos atletas para os próximos Jogos de Tóquio, no Japão, em 2020. Declarações que entram em contradição com o actual sentido de voto dos socialistas, na opinião de João Correia, atleta paralímpico de alto rendimento, medalha de prata nos 200m nos Europeus de 2003 e 2005.

“Estas bolsas são o ‘ordenado’ dos atletas e o impacto desta medida no Orçamento de Estado seria, no máximo, de 700 mil euros. É incompreensível o chumbo do PS e a abstenção do PSD”, lamentou ao PÚBLICO, relembrando que a proposta de lei do BE sugeria ainda que, de forma faseada, de 2018 até 2021, a verba disponibilizada para a preparação desportiva dos atletas fosse a mesma para paralímpicos e olímpicos: “O valor atribuído aos atletas olímpicos ronda os 30 mil euros anuais, enquanto a verba disponibilizada aos paralímpicos é de 8.750 euros.”

Também José Manuel Constantino, presidente do Comité Olímpico Português (COP) não encontra explicação para a decisão do partido que suporta o Governo, no que se refere à equiparação das bolsas. “Se a bolsa é um apoio social à preparação desportiva, faz todo o sentido que se caminhe no sentido da aproximação. Não tenho qualquer dúvida sobre isso. Não sei qual foi a motivação”, disse.

Para este dirigente teria sido mais compreensível o chumbo à equiparação dos prémios de mérito desportivo, no final do ano passado. “Sempre tive uma opinião contrária em relação à equiparação dos prémios, porque entendo que o desporto adaptado é uma coisa diferente do desporto formal, mas do ponto de vista das condições sociais que se oferecem a um e a outro deve-se caminhar para a igualdade”, defendeu.

“Quando se avalia o mérito desportivo de um atleta olímpico tem de se levar em linha de conta que, nos Jogos Olímpicos há 11 mil atletas e 900 medalhas, enquanto nos Jogos Paralímpicos há cinco mil atletas e 1500 medalhas. Estamos a falar de coisas completamente distintas”, frisou.

A decisão da bancada do PSD em se abster em relação à proposta não significou que o maior partido da oposição não esteja de acordo, em tese, com o princípio de igualdade que norteou a iniciativa do BE, mas teve a ver com questões orçamentais, relativamente ao impacto da medida e à sua fonte de financiamento.

“Uma abstenção contribui para uma viabilização, na linguagem parlamentar. A proposta do BE tem preocupações com as quais estamos de acordo, mas prevê compromissos de despesa significativamente adicionais, que não foram quantificados. Ou seja, esta proposta não prevê o impacto da medida, nem especifica a sua fonte de receita”, explicou António Leitão Amaro, vice-presidente da bancada social-democrata: “A nossa abstenção tem um significado político de apoio, ou de não oposição, mas deixámos ao Governo a decisão final, nomeadamente relativamente ao impacto orçamental.”

Já o PS garantiu que a decisão de chumbar a proposta não significou que não seja sensível à necessidade de reforçar progressivamente o financiamento da prática desportiva paralímpica. “O Governo tem procurado construir um diálogo sólido e integrado com as estruturas representativas dos atletas paralímpicos no sentido de poder chegar a um entendimento que vá ao encontro dessa necessidade”, referiu o deputado João Torres, membro da Comissão Parlamentar de Comunicação, Cultura, Juventude e Desporto: “Nesse sentido, aprovar esta proposta seria algo demagógico e redutor para o diálogo que o Governo está neste momento a desenvolver.”

Fonte: Público

Sessões de Esclarecimento Modelo de Apoio à Vida Independente

No âmbito da Tipologia de Operação 3.18 - Modelo de Apoio à Vida Independente (MAVI) - do Programa Operacional Inclusão Social e Emprego (PO ISE) serão realizadas durante o mês de novembro 3 sessões de divulgação, nos distritos do Porto, Coimbra e Évora.


As sessões de divulgação, de organização conjunta entre o PO ISE e o Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. (INR, I.P.), na qualidade de Organismo Intermédio na Tipologia de Operação 3.18, têm como principal objetivo a apresentação do MAVI (Modelo de Apoio à Vida Independente- Assistência Pessoal) e dos procedimentos inerentes à operacionalização desta Tipologia de Operação.

As sessões de divulgação são dirigidas às entidades potencialmente beneficiárias da Tipologia de Operação 3.18 e a inscrição é obrigatória e gratuita.

As inscrições devem ser realizadas no site o INR, I.P. a partir do dia 20 / 11 / 2017 e encerram no dia útil anterior à data de realização da sessão de divulgação ou, quando atingido o limite de lotação do auditório.

Os participantes inscritos receberão via correio eletrónico a confirmação/validação da sua inscrição, assim como a informação acerca do local de realização das mesmas.

Fonte: INR

Plano de Ação para Apoio aos Deficientes Militares (PADM)

Plano de Ação para Apoio aos Deficientes Militares abreviadamente designado - PADM - surge na sequência do reconhecimento da necessidade de apoiar, de modo mais efetivo, o acesso dos deficientes militares às medidas que a legislação que se lhes aplica prevê, no domínio da reabilitação e assistência. Tais medidas e o apoio disponibilizado pelo Estado, através do Ministério da Defesa Nacional, são devidos pelo reconhecimento do direito à reparação material e moral que lhes assiste, pelas deficiências adquiridas ao serviço das forças armadas.

Este Plano surge na fase atual de vida dos deficientes militares, quando o envelhecimento associado às deficiências e incapacidades coloca dificuldades acrescidas aos próprios e aos seus cuidadores, particularmente no caso dos grandes deficientes. O PADM considera no seu âmbito de ação todos os deficientes militares, nos seus diferentes enquadramentos legais, titulares, por esse efeito, de uma pensão paga pela Caixa Geral de Aposentações, disponibilizando apoio no acesso às medidas previstas na lei. E considera no contexto de intervenção todas as entidades que, no universo da defesa nacional, têm competências no âmbito da reabilitação e assistência aos deficientes militares.
O PADM tem como objetivo fundamental promover a saúde, a qualidade de vida, a autonomia e o envelhecimento bem-sucedido dos deficientes militares, particularmente dos grandes deficientes, prevenindo a dependência, a precariedade, o isolamento e a exclusão.

Pretende prevenir e intervir em situações de afetação da qualidade de vida dos deficientes militares, geradas pelas suas deficiências ou com elas relacionadas. Os cuidadores dos deficientes militares em situação de autonomia limitada ou de dependência constituem-se também como área de preocupação e apoio do Plano, enquanto elemento central da qualidade de vida dos próprios e do seu contexto familiar. Com o objetivo de possibilitar a divulgação deste Plano, foi concebido um Prospeto que informa os deficientes militares sobre o que é o PADM, a quem se destina e quais os contactos a utilizar a fim de serem esclarecidos sobre o seu funcionamento e modo de acesso.

Fonte: CM Ferreira do Zêzere 

Prestação Social para a Inclusão atribuída a 13.129 pessoas

A Prestação Social para a Inclusão, em vigor há um mês, já apoiou 13.129 pessoas com deficiência ou incapacidade, revelam dados do Instituto da Segurança Social (ISS) divulgados nesta segunda-feira. As estatísticas do ISS incluem pela primeira vez esta nova prestação que visa garantir às pessoas com deficiência ou incapacidade o cumprimento dos seus direitos em situação de igualdade de oportunidades.


Esta prestação "visa compensar os encargos gerais acrescidos que resultam da situação de deficiência, tendo em vista promover a autonomia e inclusão social da pessoa com deficiência, combater a pobreza das pessoas com deficiência e compensar encargos específicos resultantes da situação de deficiência", adianta o Gabinete de Estratégia e Planeamento na síntese estatística que acompanha os dados.

"No mês da implementação da componente base, registaram-se 13.129 processamentos", sublinha o documento. A maior parte dos beneficiários da Prestação Social para a Inclusão reside em Lisboa (3277), seguindo-se o Porto (2478), Braga (1141) e Aveiro (968).

A Prestação Social para a Inclusão, com uma componente base de 264 euros, é atribuída a todas as pessoas com deficiência ou incapacidade igual ou superior a 80%. A componente base poderá ser acumulada com rendimentos de trabalho e será atribuída independentemente do nível de rendimentos dos beneficiários, no caso de pessoas com deficiência ou incapacidade igual ou superior a 80%.

Para graus de incapacidade iguais ou superiores a 60% e inferiores a 80%, a componente permite a acumulação com rendimentos da pessoa com deficiência ou incapacidade. O valor de referência para a componente base é de 3171,84 euros por ano e o limiar de acumulação para rendimentos de trabalho é de 8500 euros anuais, valor acima do qual há direito a benefícios fiscais. O limiar de acumulação com rendimentos não profissionais é de 5084,30 euros por ano.

A atribuição da prestação depende da apresentação de requerimento, em modelo próprio, junto das entidades gestoras competentes da segurança social, devidamente instruído com os elementos de prova relativos às condições de atribuição. O titular da prestação deve declarar os seus rendimentos, bem como a composição do seu agregado familiar e respectivos rendimentos. A prova de deficiência e a atribuição do grau de incapacidade é efectuada através de atestado médico de incapacidade multiuso.

Fonte: Público

Agências de viagens para ajudá-lo a planear sua próxima viagem acessível

Tenho pesquisado alto e baixo ao longo dos anos para obter informações precisas sobre destinos de viagem em todo o mundo para cadeiras de rodas.


Eu finalmente atingi o jackpot de viagem acessível quando encontrei três agências de viagens que fornecem serviços especializados para usuários de cadeiras de rodas. 

Todas são ótimas opções se você estiver procurando por ajuda para reservar sua próxima viagem. 

Para ajudá-lo a escolher quem é melhor para você, perguntei aos fundadores de cada serviço algumas questões básicas.


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Fiel Decreto-Lei

Recentemente, Salvador Mendes de Almeida – Fundador da Associação Salvador – e Carlos Nogueira, demonstraram ao JN as dificuldades de acesso a diversos edifícios, como é exemplo a Basílica da Estrela, em Lisboa. Um entre muitos monumentos. O problema é muito mais grave porque a maioria do Edificado Público e Privado é inacessível, já para não falar na Via-Pública, um autêntico inferno para quem tem mobilidade reduzida.


Há mais de 34 anos que as Leis da República não são cumpridas e o melhor indicador desta inércia nacional advém do incumprimento do Decreto-Lei nº163 de 2006, sucessor do Decreto-lei 123 de 1997, que estipulava o dia 8 de fevereiro de 2017, 10 anos após a entrada em vigor do ultimo Decreto-Lei referente às acessibilidades, como a data limite para garantir as condições de acessibilidade aos espaços públicos, equipamentos coletivos e edifícios públicos e habitacionais.

O que de imediato se pode concluir é que o Estado não quer saber e, considerando o número de reclamações que são reportadas, a maior parte dos cidadãos também parece não quer saber. Em breve todos teremos acesso a uma Aplicação – uma APP – que vai conferir a todos a possibilidade de efetuarem reclamações sobre a falta de acessibilidades, em qualquer local, a qualquer hora. A App encaminhará automaticamente a reclamação para todas as entidades que devem assumir a responsabilidade do incumprimento, nomeadamente, o INR, aASAE, a DGPC, o IMTT, o IHRU, as Câmaras Municipais respetivas, etc, dando assim a possibilidade a todos para serem agentes ativos neste ‘combate’.

Agora, o Governo decidiu criar uma nova comissão para realizar uma avaliação objetiva do incumprimento sistemático da Lei mas, no ‘final do dia’, certamente, vamos concluir que vai ser necessário elaborar um novo Decreto-Lei e, eventualmente, dar mais tempo ao tempo para que os responsáveis continuem impunes.

O recurso aos Tribunais é agora inevitável.
Estipula o Decreto-Leinº163/2006 que “As entidades públicas ou privadas que atuem em violação do disposto no presente decreto-lei incorrem em responsabilidade civil, nos termos da lei geral, sem prejuízo da responsabilidade contraordenacional ou disciplinar que ao caso couber”.

Imagine-se o que seria se o mesmo se passasse com a
Lei do Saneamento Básico!?

(...) Vivíamos todos num 'ESGOTO' (…)

Aceda AQUI à reportagem do Observador,
“Cada degrau é como um muro”

Competição internacional de desporto adaptado em Vila Real de Santo António

O Complexo Desportivo de Vila Real de Santo António acolhe, entre 30 de novembro e 6 de dezembro, a 7.ª edição dos Jogos Mundiais da IWAS (International Wheelchair & Amputee Sports Federation), para desportistas em cadeira de rodas e amputados.


A prova, que se realiza pela primeira vez em Portugal, conta com cerca de meio milhar de participantes (entre atletas, treinadores, dirigentes e staff médico) e será disputada por atletas das categorias sub-23, open class e master class (para atletas acima dos 40 anos de idade). A cerimónia de inauguração realiza-se na praça Marquês de Pombal, no dia 1 de dezembro, às 16:00 horas, sendo esperada a representação de quase 50 países participantes.

O programa tem início nos dias 1 e 2 de dezembro com treinos para todas as modalidades, estando agendada a competição do tiro com arco, ténis de mesa e taekwondo para os dias 3 e 4 de dezembro. Já entre 3 e 5 de dezembro, disputam-se as provas de atletismo e natação. “A realização da prova no Algarve mostra não só a capacidade da região em acolher um tipo de turismo inclusivo, mas também as excelentes condições do complexo desportivo municipal para receber uma competição de alto nível”, sublinhou, em comunicado, Conceição Cabrita, presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António,

“Estamos entusiasmados com a realização dos Jogos, pela primeira vez, em Vila Real de Santo António, e ansiosos para dar as boas-vindas aos atletas em Portugal”, notou, por seu turno, o presidente da IWAS, Paul De Pace. O evento conta com o apoio total da Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência (FPDD) e terá uma maior variedade de modalidades em relação às edições anteriores, “oferecendo uma oportunidade aos novos atletas” de ter a sua experiência nestes Jogos Mundiais IWAS.

Durante a realização das provas, decorrerá também a assembleia geral da IWAS, que inclui as eleições internas para a direção.

Fonte: Região Sul

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Vida Independente: Candidate-se a um assistente pessoal

Estão abertas as candidaturas aos projetos-piloto de apoio à vida independente. As associações que pretendam submeter as suas candidaturas para a criação de um CAVI - Centro de Apoio á Vida Independente, podem fazê-lo até meados do mês de Dezembro.

CML-Criação 1º CVI em Portugal
No distrito de Santarém a Associação Incluir com endereço na Avenida 25 de Abril, Nº 50A, R/C, 2005-159 Santarém, email aadpcmcsm@gmail.com e telefone nº 243306196 está a candidatar-se á criação de um CAVI, do qual também farei parte com muito prazer. Se deseja beneficiar de um ou uma assistente pessoal, reúne as condições para beneficiar de assistência pessoal e reside neste distrito, contate a Incluir e candidate-se.

No distrito de Leiria contate Conceição Lourenço através e-mail: pinceladaspordavid@gmail.com

Caso resida noutra área do país procure saber qual a associação que se está a candidatar á criação de um CAVI no seu distrito, e inscreva-se. Na região de Lisboa pode optar pelo Centro de Vida Independente. Casa dos Direitos Sociais, Rua Ferreira de Castro s/n, 1950-135 Marvila, e-mail: vidaindependente.lx@gmail.com tlm: 913 373 240

Se ainda tem dúvidas sobre Vida Independente, tire-as aqui:

http://vidaindependente.org/2017/10/16/projectos-piloto-nacionais/

http://tetraplegicos.blogspot.pt/search/label/Vida%20Independente

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Selo da Diversidade

No âmbito da Carta Portuguesa para a Diversidade, um conjunto de princípios para a diversidade e inclusão que cada país foi desafiado, pela Comissão Europeia, a fazer e preparar, foi lançada uma iniciativa com o intuito de reconhecer as boas práticas no local de trabalho, atribuindo às organizações reconhecidas um Selo de Diversidade.


“Muitas vezes ficamo-nos pelas questões da diversidade de género, étnica, social… a inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho é uma necessidade real de que até temos consciência, mas se calhar nunca parámos para pensar quantos colegas com deficiência temos”, recordou a secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, presente na cerimónia de entrega dos prémios.

Das candidatas, a EDP foi a empresa mais premiada, ao angariar um Selo da Diversidade, na categoria de ‘Desenvolvimento profissional e progressão na carreira’, e três menções honrosas, nas categorias de ‘Cultura organizacional’ (juntamente com o BNP Paribas e a Essilor), ‘Recrutamento, seleção e práticas de gestão de pessoas’ e ‘Condições de trabalho e acessibilidades’.

Já a Ericsson garantiu o Selo com a categoria ‘Compromisso da gestão de topo e dos outros níveis hierárquicos’, bem como uma menção honrosa na categoria de ‘Condições de trabalho e acessibilidades’. A Fundação AFID Diferença ficou foi distinguida com o Selo na categoria ‘Comunicação da Carta e dos seus princípios’, com a Media em Movimento a ser reconhecida com a menção honrosa na mesma categoria.

Por fim, o Selo da Diversidade na categoria ‘Condições de trabalho e acessibilidades’ foi atribuído à Câmara Municipal de Lisboa, com a L’Oreal a receber a menção honrosa da categoria, juntamente com a EDP e a Ericsson.

“A gestão da diversidade é um imperativo estratégico para as empresas e organizações em resposta a sociedades cada vez mais diversas. Não podemos acreditar que a inclusão da diversidade e da diferença se faz de forma natural, recaindo sobre as organizações desafios particulares de inclusão e de garantia do pluralismo”, disse a secretária de Estado da Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro. “É fundamental mudar a cultura e as práticas de gestão para que as características e competências de cada pessoa possam ser integradas, respeitadas e valorizadas”, acrescentou.

A primeira edição desta iniciativa decorreu na Gala da Carta Portuguesa Para a Diversidade, no Auditório da Universidade Atlântica, em Lisboa. Além dos prémios entregues, a Carta Portuguesa para a Diversidade conseguiu aumentar as assinaturas, contando já com 193 signatários: 44% são empresas, 35% são organizações sem fins lucrativos, 15% são organizações públicas, havendo 4% de instituições de ensino e de associações empresariais.

Fonte: Noticias ao Minuto

Alargamento da prestação para a inclusão avança

Os pedidos de apreciação parlamentar do decreto-lei do Governo que estabelece as regras para a nova prestação social de inclusão, feitos por Bloco e PCP, podem ficar pelo caminho uma vez que os comunistas já conseguiram chegar a acordo com o executivo para alterar algumas regras e alargar o leque de beneficiários daquele subsídio. A prestação-base de 264 euros é dada a quem tem 80% de incapacidade, mas nos casos em que a incapacidade é de 60 a 79% o valor atribuído depende dos rendimentos no caso de se tratar de um beneficiário que está a trabalhar.



De acordo com a deputada Diana Ferreira, o ministério de Vieira da Silva concordou que as pessoas com deficiência já em situação de reforma passem a ter acesso a esta prestação, quando actualmente se encontram excluídas mesmo que possam comprovar que a incapacidade é anterior aos 55 anos de idade; admitiu fixar um prazo para a entrada em vigor em 2019 da fase que estende o apoio às crianças e jovens com deficiência (o decreto-lei não estipula qualquer prazo, embora o ministério do Trabalho tenha indicado que o pretendia fazer nesse ano); e aceitou também reavaliar e aumentar, no próximo ano, o valor definido como limiar para acumulação de rendimentos do trabalho com esta prestação social para a inclusão. Actualmente este limite está fixado nos 607 euros e o PCP propõe que essa avaliação seja feita com o contributo das organizações representativas das pessoas com deficiência.

Em cima da mesa está a proposta do PCP para se criar um regime de avaliação de situações individuais de pessoas a quem seja diagnosticada ou desenvolvam uma deficiência após os 55 anos, com um grau inferior a 60% mas que seja especialmente limitadora de uma vida normal, como é o caso das deficiências intelectuais, descreve Diana Ferreira. Fonte: Público

Noticias ao Minuto: O PS quer alargar aos reformados com deficiência a Prestação Social para a Inclusão, cuja definição atual prevê que seja atribuída até à idade da pensão de velhice, segundo uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2018.

Novo regime acessibilidade aos edifícios e estabelecimentos que recebem público, via pública e edifícios habitacionais

No dia 5 de outubro, entrou em vigor o Decreto-Lei n.º 125/2017, de 4 de outubro, que altera o Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 de agosto, que aprova o regime da acessibilidade aos edifícios e estabelecimentos que recebem público, via pública e edifícios habitacionais.

O objetivo desta alteração é a de manter o controlo sobre a adaptação dos edifícios, estabelecimentos e equipamentos públicos, de acordo com as normas técnicas de acessibilidade, uma vez que o prazo de 10 anos estipulado para tal, pelo Decreto-Lei n.º 163/2006, terminou a 8 fevereiro de 2017.

Uma das principais alterações introduzidas pelo Decreto-lei n.º 125/2017, de 4 de outubro, é a atribuição ao Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. (INR) as competências da extinta Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais.

Caberá ao INR, I.P. a fiscalização do cumprimento dos deveres impostos às entidades da administração pública central e dos institutos públicos em matéria de acessibilidades, assim como a instauração dos processos de contraordenação no caso de aquelas entidades não cumprirem as normas de acessibilidade.

O INR, I.P., procederá ainda ao acompanhamento da aplicação do novo diploma, devendo avaliar periodicamente o grau de acessibilidade dos edifícios. Adicionalmente, este diploma procede à atualização da designação da entidade com competências de fiscalização e sancionatórias, que passará a ser a Inspeção-Geral de Finanças, relativamente aos deveres impostos às entidades da administração local.

Outra das alterações mais relevantes do diploma que foi agora publicado é a criação de uma Comissão para a Promoção das Acessibilidades, da qual fará parte o INR, I.P.

Consulte o decreto lei em:

Diário da República n.º 192/2017, Série I de 2017-10-04


Decreto lei em linguagem clara

O que é?
Este decreto-lei indica as entidades responsáveis por promover a acessibilidade das construções e espaços públicos, em parte porque algumas das entidades previstas na lei foram substituídas e já não existem. Considera-se que existe acessibilidade das construções e espaços públicos quando se eliminam as barreiras que impedem todas as pessoas com mobilidade condicionada de utilizar esses espaços em condições de igualdade com os outros cidadãos.
O que vai mudar?
Atualiza-se a indicação das entidades públicas que promovem a acessibilidade

1. A missão de promover a acessibilidade nos edifícios e monumentos nacionais que a lei dava à Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais passa para o INR, uma vez que essa direção-geral já não existe.

2. A entidade com poder para fiscalizar e sancionar a violação dos deveres que a lei impõe às entidades da administração local (como os municípios e as freguesias) em matéria de acessibilidade passa a ser a Inspeção-Geral de Finanças.

3. A entidade que emite pareceres sobre o cumprimento das normas técnicas de acessibilidade em edifícios com especial interesse histórico e arquitetónico passa a ser a Direção-Geral do Património Cultural.

Cria-se a Comissão para a Promoção das Acessibilidades

A comissão vai avaliar as acessibilidades nas construções e espaços

-do Estado
-das autarquias locais
-dos institutos públicos que sejam serviços personalizados ou fundos públicos.

Criam-se equipas técnicas em cada ministério para promover a acessibilidade

Define-se um prazo máximo de seis meses para cada ministério constituir equipas técnicas de promoção da acessibilidade. Estas têm o dever de fazer cumprir as normas técnicas de acessibilidade nas construções de cada ministério. Essas equipas devem informar o INR sobre as suas atividades.
Que vantagens traz?
Com este decreto-lei pretende-se contribuir para o cumprimento das normas técnicas de acessibilidade e à correção dos atuais obstáculos à mobilidade das pessoas. Isto porque é dever do Estado construir uma sociedade mais inclusiva, na qual todas as pessoas gozem os seus direitos e liberdades fundamentais em condições de igualdade de oportunidades.
Quando entra em vigor?
Este decreto-lei entra em vigor no dia a seguir à sua publicação

Fonte: Escola+

II Seminário Erasmus+ e as Necessidades Especiais: Partilha de experiências

Em nome da Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação, convidamos V. Exa. para participar no “II Seminário Erasmus+ e as Necessidades Especiais: Partilha de experiências”, que se celebrará no próximo dia 30 de novembro de 2017, no auditório da Escola Secundária Rainha D. Leonor, em Lisboa.


Este evento pretende associar a Agência Nacional às celebrações do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência e visa potenciar a participação, no Programa Erasmus+, das instituições/organizações/associações ligadas à educação e que trabalham com este público-alvo. 

Poderá consultar o programa do evento e fazer a sua inscrição no link https://informatica155.wixsite.com/necessidadeespeciais

Ficamos ao dispor para quaisquer esclarecimentos adicionais.
Com os melhores cumprimentos,

Enviado por e-mail

Deficiência: Catálogo de Obras de Arte

A ANACED acaba de editar, com o apoio do Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. no âmbito do seu Programa de Financiamento a Projectos, a 5ª Edição do Catálogo de Obras de Arte | Pintura e a 2ª Edição do Catálogo de Artesanato Artístico cumprindo, uma vez mais, o objectivo de divulgação do trabalho artístico produzido por artistas com deficiência, aproximando-os do grande público e contribuindo para a comercialização da sua arte que, não só beneficiará os próprios, como também os seus tutores e instituições nas quais desenvolvem o seu trabalho criativo.


Convidamo-lo, assim, a apreciar estes conjuntos artísticos, constituídos por 68 obras de Pintura e 42 peças de Artesanato Artístico e a adquirir uma delas, clicando nas imagens, solicitando igualmente a colaboração de todos no reencaminhamento desta divulgação, a outros potenciais interessados.

Se estiver interessado em adquirir uma das obras, queira por favor contactar a ANACED, enviando um e-mail para anaced@net.sapo.pt, ou ligando para 213 636 836/962759210, indicando a Ref. da obra ou peça que pretende adquirir.

http://anacedarte.wixsite.com/anaced/catlogo-de-obras-de-arte

ANACED
Associação Nacional de Arte e Criatividade de e para Pessoas com Deficiência
Rua do Sítio ao Casalinho da Ajuda
1349 -011 Lisboa
Tels. 21 363 68 36 – 21 361 69 10
Fax 21 364 86 39
NIFC: 502471263

domingo, 19 de novembro de 2017

Nuno Vitorino vai ser o primeiro português a participar no Mundial de surf adaptado

Portugal vai estar pela primeira vez representado no campeonato mundial de surf adaptado, com o atleta Nuno Vitorino a participar na competição que vai juntar surfistas de 20 países, em La Jolla, na Califórnia. A participação de Nuno Vitorino, antigo nadador paralímpico, na terceira edição da competição, que decorre entre 29 de novembro e 03 de dezembro, foi anunciada hoje pela Federação Portuguesa de Surf (FPS).

"Há mais de dois anos que estamos a trabalhar para chegar ao Mundial de surf adaptado, finalmente conseguimos, é muito bom para esta vertente da modalidade", disse à agência Lusa o presidente da FPS. João Aranha considerou que "independentemente do resultado, a presença de um atleta português é já uma vitória e um reconhecimento do esforço que muitos têm feito".

O presidente da FPS explicou que Nuno Vitorino, de 40 anos, foi escolhido depois de observações feitas pela equipa técnica nacional, liderada por Miguel Moreira. O líder federativo destacou o apoio do Instituto Português do Desporto e Juventude, semelhante ao disponibilizado para as restantes seleções nacionais de surf, e do Comité Paralímpico de Portugal.

Nuno Vitorino, que ficou tetraplégico aos 18 anos, após ter sido atingido com um tiro disparado acidentalmente por um amigo que manuseava uma arma de fogo, criou em 2012 a Associação Portuguesa de Surf Adaptado (SURFaddict), que pretende proporcionar a prática de modalidade a pessoas com deficiência.

Fonte: DN

Famílias com filhos com deficiência vão receber mais por mês

A Renascença apurou que as famílias com filhos portadores de deficiência vão receber mais 6,4 euros por mês no subsídio por assistência de terceira pessoa. O aumento resulta de negociações entre o Bloco de Esquerda e o Governo para o Orçamento do Estado para 2018. Em causa estão 13 mil beneficiários da prestação que se destina a compensar as famílias com filhos, a receber o abono de família com bonificação por deficiência.


O Bloco de Esquerda sublinha que, na maior parte das vezes, as mães acabam por deixar o emprego para cuidar dos filhos reduzindo o rendimento do agregado. “São famílias que normalmente a mãe se despede para poder cuidar do seu filho. Logo são famílias que empobrecem porque deixa de entrar um rendimento em casa. E nós focámo-nos nesta prestação precisamente por causa disso”, lembra o deputado Jorge Falcato que reconhece que ainda não é o ideal.

“A nossa proposta era mais generosa do que aquilo que foi conseguido, mas vamos ter um aumento de 6,4 euros por mês, quando no ano passado o aumento desta prestação foi de 51 cêntimos. É um avanço, não tanto como nós gostaríamos”, afirma do deputado bloquista.

Prestação para a inclusão alargada
A reivindicação já não é nova. O Bloco de Esquerda tinha pedido uma apreciação parlamentar da nova prestação social para a inclusão que entrou em vigor a 1 de Outubro deste ano.

Até agora podiam aceder a este apoio as pessoas entre os 18 anos e a idade legal de acesso à pensão de velhice do regime geral, com deficiência da qual resulte um grau de incapacidade igual ou superior a 60%.

O Bloco pedia que o acesso à prestação pudesse ser alargado a pessoas com mais de 66 anos. O deputado Jorge Falcato refere que a “solução encontrada pelo governo tinha falhas e agora na discussão para o Orçamento chegámos a acordo para as pessoas com mais de 66 anos de idade.”

Jorge Falcato acredita que se trata de corrigir uma injustiça: “uma pessoa com 64 anos podia ter acesso a esta prestação vitalícia que acumulava com a reforma. Quem tivesse mais de 66 anos e já estivesse na reforma, não tinha oportunidade de acesso a esta prestação.”

O deputado bloquista acredita que vai abranger muitas pessoas, reconhecendo que não é possível conhecer o universo potencial de beneficiários.

Fonte: Renascença

Dia Internacional das Pessoas com Deficiência em Albufeira

O Município de Albufeira organizou para o próximo dia 4 de dezembro, uma Palestra Motivacional no seguimento das celebrações do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, que irá contar com a colaboração da jornalista Mafalda Ribeiro e do ator Paulo Azevedo.


Para assinalar esta data comemorativa, Mafalda Ribeiro, com o tema “Por cada volta um obrigado” e Paulo Azevedo com “A palavra é superação”, irão apresentar algumas histórias inspiradas nas suas vidas reais, com as quais pretendem consciencializar os seus convidados acerca dos assuntos relativos à deficiência, mobilizando a defesa da dignidade, dos direitos e o bem-estar das pessoas.

Esta iniciativa procura demonstrar que a deficiência não pode ser vista como uma barreira social e que é necessário eliminar a desigualdade e promover a inclusão social e profissional das pessoas com deficiência.

A palestra irá decorrer entre as 10h00 e as 13h00 num hotel da cidade e é dirigida a pessoas de todas as idades. A entrada é livre, mas sujeita a inscrição, que deverá ser feita através do telefone: 289 599 684 ou pelo e-mail: solange.azevedo@cm-albufeira.pt, de segunda à sexta, entre as 9h00 às 17h00.

Fonte: Região Sul

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Estado ignora identificação de edifícios acessíveis a deficientes

O Estado não faz ideia de quantos edifícios públicos estão preparados para receber pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. O Governo vai fazer um diagnóstico no prazo de um ano, mas deixa os privados de fora, escreve o Jornal de Notícias.


O Estado deveria ter procedido, desde 2006, ao levantamento periódico do grau de acessibilidade dos imóveis públicos a pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, mas nunca o fez. A entidade que ficou responsável por esse levantamento, a Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), foi extinta seis meses após a publicação do diploma que exigia o referido levantamento e essa responsabilidade ficou esquecida, escreve esta manhã o Jornal de Notícias.

Em resultado disso, actualmente, não se sabe quantos edifícios estão ou não adaptados pata pessoas em cadeira de rodas. Em 2016 houve 70 queixas por limitação de acesso a edifícios públicos e a locais abertos ao público, que são recolhidas pelo Instituto Nacional para a Reabilitação junto de 40 entidades fiscalizadoras de diferentes sectores de actividade (das quais 10 nem sequer responderam à solicitação). Este número de queixas duplica as 37 recebidas em 2015.

No ano passado foram ainda apresentadas cinco queixas por limitação no acesso a transportes. Um diploma do Ministério da Segurança Social, publicado em Outubro, confere ao INR a responsabilidade de proceder ao levantamento desses edifícios. No diploma, o Executivo diz que não existem "dados sistematizados que permitam analisar com rigor os resultados obtidos na implementação de acessibilidades a nível nacional". E estabelece que, até 5 de Abril do próximo ano, cada ministério terá de comunicar ao INR quais os edifícios públicos que cumprem ou não a legislação.

A lei de 2006 define um conjunto de normas técnicas que devem ser observadas na construção de edifícios e de percursos pedonais, estabelecendo, por exemplo, larguras mínimas de passeios e os graus máximos que devem ter os desníveis para permitir a circulação autónoma de cadeiras de rodas. Esse diploma pretendia evitar que fossem construídos novos edifícios com barreiras arquitectónicas e dava um prazo de 10 anos para adaptar os que foram construídos até de 1997.

O Bloco de Esquerda fez um levantamento junto dos 308 municípios questionando-os sobre o cumprimento da legislação sobre acessibilidades, acrescenta o JN. Apenas um terço respondeu (107 câmaras) e a maioria confirmou que nunca elaborou qualquer relatório sobre a acessibilidade no seu território. Só a câmara de Braga garantiu ter levantado contra-ordenações contra privados por incumprimento desta legislação.

Fonte: Jornal de Negócios

sábado, 11 de novembro de 2017

Maioria dos que pediram Prestação para a Inclusão têm incapacidade superior a 80%

Mais de metade das pessoas que já requereram a Prestação Social para a Inclusãotêm uma incapacidade igual ou superior a 80% e 74% não beneficiavam de qualquer apoio da Segurança Social, anunciou esta quinta-feira o Governo.

"Cumpriu-se ontem [quarta-feira] um mês da abertura do processo de requerimentos e temos até agora 9700 requerimentos. Destes, cerca de 3400 chegaram por via electrónica e cerca de 6200 em papel que estamos a processar", disse a secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, no parlamento.


Nova prestação traz aumento de 51 a 69 euros a quem recebia subsídio vitalício


Segundo Ana Sofia Antunes, já foram processados, e "devidamente integrados" no serviço Segurança Social Directa, 4700 requerimentos.

"Cerca de 40% dos requerentes são pessoas com grau de incapacidade entre 60% e 79% e 57% têm incapacidade igual ou superior a 80%", adiantou a governante na audição conjunta na audição da Comissão do Orçamento e Finanças e da Comissão de Trabalho e Segurança Social, no âmbito da apreciação, na especialidade, da proposta de Orçamento do Estado para 2018.

Do universo de requerentes, cerca de 74% não beneficiavam até à data de qualquer prestação social ou de qualquer apoio da Segurança Social, 24% tinham pensão de invalidez e 3% tinham bonificação por deficiência.

Mais de 300 mil milhões de euros em 2018

Prestação social para a inclusão pode ser requerida a partir de segunda-feira


A prestação social para a inclusão (PSI), com uma componente base de 264 euros, será atribuída a todas as pessoas com deficiência ou incapacidade igual ou superior a 80 por cento. A componente base poderá ser acumulada com rendimentos de trabalho e será atribuída independentemente do nível de rendimentos dos beneficiários, no caso de pessoas com deficiência ou incapacidade igual ou superior a 80 por cento.

Para graus de incapacidade iguais ou superiores a 60% e inferiores a 80%, a componente permite a acumulação com rendimentos da pessoa com deficiência ou incapacidade. O valor de referência para a componente base é de 3.171,84 euros por ano e o limiar de acumulação para rendimentos de trabalho é de 8.500 euros anuais, valor acima do qual há direito a benefícios fiscais.

A previsão de execução para 2017 com a implementação da PSI perfaz o valor global de 229,6 milhões de euros, incluindo 209,6 milhões de euros referentes à estimativa de despesa com prestações que, a partir de 2018, são total ou parcialmente incorporadas nesta nova prestação (como por exemplo o Subsídio Mensal Vitalício e a Pensão Social de Invalidez), acrescidos de 20 milhões de euros resultantes do acréscimo de protecção reconhecido pela nova prestação.

O impacto financeiro previsto para esta prestação em 2018 será de 314,3 mil milhões de euros, com um acréscimo de 84,7 mil milhões de euros face a 2017, mais 36,9 por cento.
Atrasos no financiamento

Na audição, o deputado do Bloco de Esquerda Jorge Falcato questionou o ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, Vieira da Silva, sobre os atrasos na concessão de financiamento para a aquisição de produtos de apoio para pessoas com deficiência, no âmbito do Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio (SAPA). A resposta foi dada pela secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim, que assegurou que o problema ficará sanado quase na totalidade este ano.

"No ano passado reforçámos a dotação com um milhão de euros e este mês ainda contamos reforçar com três milhões de euros para conseguir que os requerimentos" entregues no início de 2017 possam ser pagos e para haver "um prazo razoável de atraso" entre a entrada do requerimento e o seu deferimento, disse Cláudia Joaquim. A secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência considerou, por seu turno, este atraso um "problema sério".

"Quando tomámos posse há dois anos constatámos que tínhamos dois anos de atraso no pagamento de produtos de apoio. Esta foi uma das heranças que o governo PSD-CDS nos deixou", afirmou Ana Sofia Antunes. "Progressivamente temos estado a limpar tudo isto e creditamos que, com este reforço, consigamos ter este problema praticamente superado" este ano, sublinhou.

No início de agosto o então Provedor de Justiça, José de Faria Costa, alertou o Governo para a necessidade urgente de aprovar as verbas anuais destinadas ao financiamento dos produtos de apoio destinados a pessoas com deficiência ou com incapacidades. O alerta do Provedor de Justiça surgiu na sequência de queixas que recebeu relativas a atrasos do Instituto da Segurança Social, na concessão de financiamento para a aquisição destes produtos.

Fonte: Público

Acessibilidades na Universidade do Porto

Na Universidade do Porto todos os estudantes têm o direito a usufruir ao máximo da sua experiência académica. É a pensar nisso que a Universidade disponibiliza umGabinete de Apoio ao Estudante com Necessidades Educativas Especiais, que tem como missão prestar apoio técnico-pedagógico aos estudantes com deficiência ou Necessidades Educativas Especiais – NEE – assegurando as condições indispensáveis ao seu sucesso escolar.


A grande maioria dos espaços do campus universitário (escolas, residências universitárias, etc.), bem como os recursos ao dispor da comunidade académica (bibliotecas, recursos TIC, etc.) foram também pensados de forma a serem plenamente inclusivos. Na Biblioteca Aberta do Ensino Superior, acessível através do Repositório Temático da U.Porto, é possível aceder a conteúdos online, com títulos em Braille, áudio e texto integral. Os computadores que integram o parque informático da Universidade dispõem também de software específico que possibilita a sua utilização por todos os estudantes.

Os direitos dos estudantes com NEE estão consagrados no Estatuto do Estudante com Necessidades Educativas Especiais da Universidade do Porto. Para requerer este estatuto, o estudante deve contactar o elemento que assegura o acolhimento/acompanhamento destes estudantes na respetiva faculdade, e os encaminha para outros apoios especializados, sempre que necessário.

Saiba mais AQUI

Fonte: Minuto Acessívl

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Doentes queixam-se de altas precoces no centro de reabilitação de Alcoitão

Passou um ano sobre a promessa feita pelo ministro da Saúde de que iria averiguar e resolver as queixas sucessivas de doentes que lamentam altas precoces no centro de reabilitação de Alcoitão.
O Sexta às 9 continuou a receber reclamações, mas o Ministério da Saúde não dá qualquer resposta.

Entretanto, familiares e doentes alegam que são tratados como portugueses de segunda, porque quando precisam do Estado só têm silêncio e contas milionárias para pagar tratamentos indispensáveis.



Veja AQUI a reportagem em video.

Candidate-se a Assistente Pessoal de pessoas com deficiência

Candidate-se a Assistente Pessoal

Atenção – Todas as pessoas que se inscreverem na nossa bolsa poderão ser contactadas brevemente para fazer parte de uma bolsa de Assistentes Pessoais de acordo com as novas regras dos projectos-piloto nacionais. Contactamos as pessoas por email.

Temos abertas candidaturas para assistentes pessoais, poderá inscrever-se a qualquer momento na nossa bolsa de assistentes pessoais ficando, assim, inscrito para quando necessitarmos de recrutar novos assistentes pessoais.

Um(a) assistente pessoal pode realizar qualquer tarefa, dependendo da situação em que se encontra a pessoa a quem presta o serviço de assistência pessoal. As tarefas decorrerão, fundamentalmente, das incapacidades da pessoa para quem trabalha, e serão sempre previamente acordadas por ambas as partes.

Podemos elencá-las nas seguintes áreas:
• Pessoais
Todas as que estão directamente relacionadas com a pessoa, tais como a higiene pessoal, vestir e despir, levantar e deitar na cama, ajuda nas necessidades fisiológicas, ajuda para comer, beber, preparação e toma de medicamentos, atender o telefone, tomar notas, passar páginas durante a leitura, etc.;

• Lar
As que se realizam dentro da habitação. Da limpeza da própria habitação ao tratamento de roupas, fazer a cama, utilizar eletrodomésticos, preparar as refeições ou tratar das plantas ou animais domésticos;

• Acompanhamento
Acompanhar a pessoa com deficiência na sua casa, no trabalho, na rua, em viagem ou actividades de ócio, bem como durante as férias;

• Condução
Quando, para além do acompanhamento, o assistente pessoal tem de conduzir um veículo para levar ou trazer a pessoa ou acompanhá-la a recolher terceiros;

• Interpretação
Refere-se não só à Língua Gestual como também à interpretação de diferentes sistemas alternativos e/ou aumentativos de comunicação que algumas pessoas com limitações da fala utilizam;

• Coordenação
Planificação do dia-a-dia e ajuda na tomada de decisões;

• Excecionais
Serão as que resultam de uma situação imprevista ou por uma crise da pessoa assistida que pode ser de carácter físico ou psíquico. Nestas situações actuar-se-á sempre atendo-se a um acordo ou protocolo previamente estabelecido para esses casos pela própria pessoa assistida.

Candidate-se a Assistente Pessoal

Atenção – Todas as pessoas que se inscreverem na nossa bolsa poderão ser contactadas brevemente para fazer parte de uma bolsa de Assistentes Pessoais de acordo com as novas regras dos projectos-piloto nacionais. Contactamos as pessoas por email.

Temos abertas candidaturas para assistentes pessoais, poderá inscrever-se a qualquer momento na nossa bolsa de assistentes pessoais ficando, assim, inscrito para quando necessitarmos de recrutar novos assistentes pessoais.

Fonte e mais informações: Centro de Vida Independente

Lisboa sem limites

O evento comemorativo do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, com a designação de “Lisboa Sem Limites”, pretende, mais do que consciencializar a população e apelar para a importância da integração das pessoas com deficiência na sociedade, reunir e envolver a comunidade, demonstrando que a criatividade em fazer arte, seja a nível cultural ou desportivo, está na maior parte das vezes relacionada com as oportunidades criadas na sociedade.


Para mais informações, contacte: Núcleo da Deficiência | dds.nucleo.deficiencia@cm-lisboa.pt | 21 817 20 53 / 21 798 91 75 / 91 39 / 8677

Fonte e mais informações: CM Lisboa

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Financiamento a projetos e Apoio Financeiro ao Funcionamento das ONGPD

Vai realizar-se a Apresentação do programa de financiamento a projetos do INR e do Apoio Financeiro ao Funcionamento das ONGPD para o ano de 2018 , em Lisboa, Porto e Beja.



Para mais informação consulte as Próximas ações de formação




Curta-metragem da história de superação de Nuno Vitorino exibida na Surf Summit

“É uma curta-metragem que pretende transmitir à sociedade a ideia de que a cadeira de rodas não pode ser uma condicionante para alcançarmos os nossos sonhos”, explica o protagonista à agência Lusa. Em cerca de oito minutos, o filme realizado por João Rito e Ricardo Bravo, conta na primeira pessoa a história de Nuno Vitorino, desde o dia em que, há 22 anos, sofreu um acidente que o deixou tetraplégico.

“Metade da curta é sobre a minha história, a outra metade é sobre superação, tendo como base o surf”, afirma o antigo atleta, que depois de vários anos na natação adaptada criou a Associação Portuguesa de Surf Adaptado (Surf Addict), que pretende proporcionar a prática de modalidade a pessoas com deficiência.

Nuno Vitorino, de 40 anos, é o narrador e protagonista da história, produzida em três meses, e para a qual foram ouvidas várias pessoas que lhe são próximas. O protagonista afirma que já tinha tido algumas abordagens para contar a sua história em filme, mas garante: “Nunca tinha sentido uma ligação emocional para contar a minha história. Este projeto fez-me senti-la”.

Nuno Vitorino, que quer transmitir a mensagem de que “mesmo nas fases negras da vida existe sempre esperança”, ficou tetraplégico aos 18 anos, após ter sido atingido com um tiro disparado acidentalmente por um amigo que manuseava uma arma de fogo. Ricardo Bravo, que realizou o filme juntamente com João Rito, considera que a história “revela muito mais do que um ‘coitadinho’ na cadeira de rodas”.

“Este foi um projeto que exigiu grande esforço da nossa parte”, conta Ricardo Bravo, mostrando-se bastante satisfeito com o facto de a curta-metragem estrear no Surf at Lisbon Film Fest (SAL), que decorre até domingo, no cinema São Jorge, em Lisboa, O realizado admite que o Surf Summit “é sempre uma boa montra para estas produções”.

No domingo, a ‘curta’ Uma Vida Melhor vai ser apresentada na Surf Summit, que decorre na Ericeira, e que está incluída no programa da Web Summit, a maior conferência global de tecnologia, que decorre de 6 a 9 de novembro, em Lisboa. No futuro, a equipa de produção e o protagonista tencionam, segundo Ricardo Bravo, “planear projeções privadas, algumas das quais fora de Lisboa”.

Fonte: Sapo 24